O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou a liberação de mais R$ 100 bilhões em crédito a partir de 1º de setembro, como parte do Programa Emergencial de Acesso a Crédito (FGI PEAC).
Essa iniciativa busca estimular o crescimento de investimentos e fomentar a geração de empregos e renda para microempreendedores individuais (MEIs) e micro, pequenas e médias empresas (MPMEs). A expectativa é de que mais de 200 mil operações de crédito sejam aprovadas nos próximos 18 meses.
Nova linha de crédito para MEI
De acordo com o BNDES, esses novos recursos não envolvem aportes do governo, sendo alavancados pela baixa inadimplência do programa, que foi de apenas 5,7% até setembro de 2024, inferior aos índices de 2020.
Naquele ano, o limite de inadimplência foi estabelecido em 20% para médias e grandes empresas, e em 30% para pequenas empresas.
A ampliação da linha de crédito foi decidida após uma revisão regulatória, feita em parceria com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte (MEMP) e o Conselho de Participação em Fundos Garantidores para MPMEs.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, ressaltou que a administração responsável do FGI PEAC possibilitou a liberação de R$ 42 bilhões em 2023 e R$ 21 bilhões até agosto de 2024.
“Cerca de 70% das operações beneficiaram micro e pequenas empresas, que são essenciais para a criação de empregos e desenvolvimento econômico no Brasil, sendo uma prioridade do governo Lula”, afirmou Mercadante.
O que é o FGI PEAC?
Como funciona o FGI PEAC? O FGI PEAC é um programa que facilita o acesso ao crédito para MEIs e MPMEs, oferecendo garantias que diminuem os riscos de inadimplência para os bancos, incentivando-os a conceder empréstimos.
Entre 2020 e 2024, o programa aprovou 335 mil operações de crédito para micro, pequenas e médias empresas, totalizando R$ 160 bilhões em financiamentos.
